terça-feira, 25 de maio de 2010
Governo retoma energia das ondas
A energia das ondas voltou a estar na agenda política. No próximo mês, o Governo vai assinar com a REN o contrato de concessão para a zona-piloto onde serão testadas as tecnologias deste tipo de energia. O objectivo é aumentar para 60% o peso das renováveis.
O secretário de Estado da Energia, Carlos Zorrinho, garantiu, ontem, numa comissão parlamentar de assuntos económicos, que o contrato de concessão à REN - Rede Eléctrica Nacional para a zona-piloto onde serão testadas as tecnologias de energia das ondas será assinado já em Maio. Esta aposta que faz parte do esforço do Governo de até 2020 aumentar para 60% a electricidade produzida a partir de fontes renováveis, uma "meta que poderá ser ultrapassada".
Durante a comissão, o responsável pela pasta da Energia foi questionado pelos deputados sobre o insucesso de alguns projectos relacionados com este tipo de energia renovável: "A nossa aposta na energia das ondas é muito grande", afirmou Carlos Zorrinho. "Os projectos estão ainda numa fase pré-comercial, mas mesmo os projectos sem sucesso fazem parte do caminho a percorrer", acrescentou, alertando para o facto de que "somos o país do Mundo mais perto de ter sucesso para depois chegar à dimensão comercial".
E se o petróleo continuar a subir?
Carlos Zorrinho rejeitou a ideia de que as energias limpas contribuem para o aumento do défice tarifário - que é gerado quando os preços cobrados ao consumidor não cobrem os custos de produção - da electricidade, garantindo que "a relação custo/benefício é claramente favorável aos benefícios". Questionado por um deputado do CDS sobre a sua afirmação, o secretário de Estado respondeu que "a tarifa fixada este ano cobre todos os custos associados à produção de renováveis, por isso elas não geram défice tarifário". O mesmo responsável disse, ainda, que se o preço do petróleo .
Fonte:Portal das Energias Renováveis | 22-05-2010
Certificação energética dos edifícios permitiu poupar 22 mil toneladas de petróleo
Com mais de 4% do parque imobiliário nacional certificado por uma elevada eficiência energética, a certificação permitiu, segundo o Ministério da Economia, obter mais de 22 mil toneladas equivalentes de petróleo (TEP) de poupança em dois anos.
Em 2008 o impacto das medidas de eficiência energética nos edifícios foi estimado em 4.313 TEP. Já em 2009 houve um contributo adicional correspondente a 7.295 TEP nos edifícios residenciais e 11.003 TEP nos edifícios de serviços.
Os últimos dois anos trouxeram também um nível maior de instalação de painéis solares. Com 86 mil metros quadrados instalados em 2008 e 145 mil metros quadrados em 2009, o objectivo do Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética (PNAEE) de que Portugal atingisse um total de 520 mil metros quadrados de painéis solares em 2010 foi superado já em 2009, com uma área acumulada de 539 mil metros quadrados.
Por outro lado, o programa "Renove Casa & Escritório" somou nos últimos dois anos poupanças de 54,6 mil TEP, vindo a maior fatia da substituição de equipamentos ineficientes.
No total, o sector residencial e de serviços acumulou em 2008 e 2009 poupanças superiores a 92 mil TEP, sendo a segunda maior fonte de eficiência no País, apenas atrás das 137 mil TEP de poupança gerada no sector da indústria. No total, nos últimos dois anos Portugal evitou 325 mil TEP, o que se traduz numa taxa de execução do PNAEE de 18%.
Por: Miguel Prado | Jornal de Negócios
cubos de lixo para venda
As aparências iludem: este dito da cultura popular é de conhecimento público, mas Justin Gignac quis prová-lo. O designer de Nova Iorque criou uma nova peça de design: embalagens transparentes em cubo, mas que dentro guardam apenas... lixo.
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segunda-feira, 24 de maio de 2010
SEMALEDs - Substituição das Lâmpadas Incandescentes das Ópticas Semafóricas por LEDs
CONTEXTO
O Projecto SEMALEDs visa a substituição das lâmpadas incandescentes das ópticas semafóricas por LEDs. Nesse sentido, a AREANATejo concluiu vários estudos de viabilidade para a substituição das lâmpadas incandescentes dos semáforos por LEDs para 12 Municípios da sua área de actuação. Esta substituição, com um investimento inicial aproximado de 194.000 euros, permitirá obter uma redução anual de cerca de 241.500 kWh de energia eléctrica (cerca de 85%), o que equivale a uma redução da emissão de 111 toneladas de CO2 para a atmosfera.
OBJECTIVOS
O SEMALEDs tem como objectivos principais a substituição das lâmpadas de incandescência em todos os semáforos dos Municípios da área de actuação da AREANATejo por ópticas de LEDs, a redução do consumo de energia eléctrica e as emissões de CO2 associadas, a redução dos custos com energia decorrentes da utilização de ópticas semafóricas e, simultaneamente, a promoção e divulgação de uma boa prática ambiental.
O projecto SEMALEDs tem início com uma análise de campo ao equipamento existente, sendo que, na maioria dos casos, é possível obter reduções significativas nos custos apenas com um ajuste nos contratos comerciais efectuados entre os Municípios e o fornecedor de energia. O estudo de viabilidade da substituição das lâmpadas incandescentes por LEDs inclui uma análise de consumos e de facturação, uma análise técnico-económica e uma análise ambiental, incluindo uma contabilização da redução das emissões de CO2 associadas à redução do consumo de energia e uma contabilização da redução da produção de resíduos de lâmpadas.
RESULTADOS A implementação desta nova tecnologia, com uma durabilidade superior, permite obter reduções dos encargos ao nível da conta de electricidade dos semáforos em cerca de 38.000 euros, bem como cerca de 41.000 euros ao nível dos custos de manutenção. Em termos ambientais, é de salientar a redução da produção de cerca de 200 kg de resíduos de lâmpadas incandescentes, sendo o período de retorno do investimento inicial de 194.000 euros cerca de 2,5 anos.
AREANATejo
Agência Regional de Energia e Ambiente do Norte Alentejano e Tejo
Regional Energy and Environment Agency from North Alentejo
e-mail: geral@areanatejo.pt
website: www.areanatejo.pt
Mundo - Derrame de crude no Golfo do México ameaça agora o Oceano Atlântico - RTP Noticias, Vídeo
Qatar propõe energia solar nos estádios do Mundial de 2022
O projecto que se candidata à organização do Mundial de futebol de 2022 inclui a construção de estádios modernos com controlo de temperatura para evitar o calor extremo do Médio Oriente.
O Qatar anunciou planos para a construção de cinco estádios com arquitectura arrojada e abastecidos por energia solar.
O design é de Albert Speer & Partner GmbH, um dos gabinetes de arquitectura mais respeitados do mundo. Cada estádio obteve inspiração de um elemento específico da cultura e tradição do Qatar. O Al Shamal, a ser construído no norte do país, terá capacidade para mais 45 mil espectadores e o design foi inspirado nos tradicionais barcos da região.
Dentro do estádio, a temperatura será controlada para se manter abaixo dos 28ºC, mesmo quando no seu exterior o ambiente ultrapassar os 40ºC.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Mamíferos ameaçados
sábado, 8 de maio de 2010
2- Ixtoc I - Os 10 maiores acidentes petrolíferos
2- Ixtoc I, Campeche, Golfo do México (junho/1979)
Petróleo derramado: 3,34 milhões de barris (251 piscinas olímpicas)
Custo 283,9 milhões de dólares
A plataforma mexicana Ixtoc 1 rompeu-se na Baía de Campeche, sofreu uma explosão devido a um desequilíbrio de pressão. O desastre levou a que fossem derramados entre 10000 a 30000 barris de crude por dia durante nove meses. A enorme maré negra afectou, a costa numa área de mais de 1.600 km2. Milhares de crias de tartarugas marinhas foram aerotransportadas para uma zona segura do Golfo de modo a salvar-se esta rara espécie.
Derrame no Kuweit - Os 10 maiores acidentes petrolíferos
Petróleo derramado: 5,7 milhões de barris (753 piscinas olímpicas)
Custo: 484,5 milhões de dólares
Foi o pior derramamento de crude de todos os tempos. Aconteceu no Koweit, durante a Guerra do Golfo, quando o exército invasor iraquiano abriu intencionalmente oleodutos e um terminal petrolífero “offshore”, tendo também incendiado poços e esvaziado vários petroleiros para impedir que as tropas norte-americanas entrassem no Koweit através do Golfo Pérsico. Causou enormes danos à vida selvagem no Golfo Pérsico.
As Catástrofes Petrolíferas
A maré negra que se espalha no Golfo do México desde a explosão e o afundamento da plataforma da British Petrolium, no último dia 20 de abril, tem o potencial de causar danos ambientais de grande alcance.
Mas não é, nem de longe, um dos maiores derrames de petróleo já registados na história. Nos últimos 70 anos, mais de 80 episódios de média e alta gravidade lançaram nos mares e oceanos cerca de 7,4 bilhões de litros de petróleo – o correspondente ao volume de quase 3000 piscinas olímpicas.
Seriam necessários meses para o acidente da BP se igualar ao do Ixtoc I, um superpetroleiro que explodiu há 30 anos e derramou 454 mil toneladas de petróleo na baía de Campeche, no México.
E anos para alcançar a magnitude dos 2 bilhões de litros derramados pelas forças iraquianas durante a Guerra do Golfo, em 1991, o maior da história. O volume de óleo vertido pelo poço da BP – cerca de 11 milhões de litros, até agora – ainda é dez vezes menor que o liberado em 1967 pelo Torrey Canyon, um dos primeiros supertanques petrolíferos, que, após colidir com um recife, despejou 119 mil toneladas do óleo na costa sudoeste do Reino Unido.
Se o vazamento no Golfo do México não for controlado a tempo, talvez suas consequências se igualem às do Exxon Valdez, que entrou para história não como um dos maiores acidentes petrolíferos, mas como um dos mais graves e emblemáticos. Em 1989, a embarcação americana contaminou 2.000 quilómetros de um litoral intocado, matando milhares de aves marinhas, focas, lontras e orcas. Duas décadas depois, ainda restam 95 mil litros de óleo na região, a maior parte debaixo da terra, segundo um estudo publicado em Janeiro na revista Nature Geoscience.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Maré negra ameaça espécies
Todos os anos 500 milhões de aves atravessam o Golfo do México durante a Primavera
A maré negra ameaça mais de 400 espécies que dependem do frágil ecossistema do delta do Mississippi, duramente castigado há cinco anos pelo furação Katrina.
A mancha de petróleo causou até agora poucos danos nos pântanos que se espalham por 12 mil quilómetros quadrados a sul de Nova Orleães. No entanto, os especialistas advertem que os efeitos podem ser devastadores a partir da próxima semana.
Calcula-se que até 25 milhões de aves podem passar a cada dia no corredor migratório do Golfo do México nesta época do ano (500 milhões ao longo de toda a Primavera, segundo um estudo da Universidade Estatal do Luisiana).
Espécies como o pelicano-pardo ou a garça-vermelha estão gravemente ameaçados pelo impacto da maré que pode afectar até vinte reservas de vida selvagem. Há sete anos, um pequeno derrame que atingiu a ilha de Breton chegaram a morrer 800 pelicanos-pardos, a ave por excelência do Luisiana.
“A época de reprodução começa precisamente nestas datas e muitos casais estão a incubar novos ovos”, adverte Melanie Driscoll, da Iniciática Costeira do Luisiana. “Para os pássaros, este desastre não podia ocorrer em pior altura, muitos deles são de nidificação na área onde o petróleo pode acumular-se para chegar até à costa. Temos de estar preparados para o pior − enfrentamos uma autêntica catástrofe nas costas do Luisiana, Mississippi, Alabama e Florida”.
Derrame no Golfo do México em notícia
“Derrame no Golfo do México ameaça bacia hidrográfica do Mississipi".
A mancha de petróleo no Golfo do México chegou à costa dos Estados Unidos e ameaça agora a bacia hidrográfica do rio Mississipi. No Louisiana já foi decretado o estado de emergência. Estão a ser instaladas barreiras de protecção para tentar evitar a contaminação de praias e zonas naturais protegidas. A armada norte-americana juntou-se aos mais de 50 navios que estão a recolher petróleo do mar. Este pode tornar-se no maior derrame de sempre, em todo o mundo.”
30 de Abril, RTP
“Estado de Emergência decretado em 4 regiões dos EUA devido à maré negra
A maré negra provocada pela explosão de uma plataforma petrolífera no Golfo do México colocou quatro regiões norte americanas em estado de emergência. Depois do Louisiana e da Florida também o Alabama e o Mississipi estão permanentemente alerta. E a imprensa norte-americana refere um relatório confidencial que dá conta de novas fugas na plataforma, que podem aumentar substancialmente o derrame de crude.”
RTP, 1 de Maio